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Taverneiro
--Você tá falando da Senhora Pan? A ninja sombria? Ela...
--Você tá falando da Senhora Pan...
--...Senhora Pan...
--...Pan...
"Não pode ser... P-"
— -an-sensei...
Um misto de alegria, entusiasmo, nostalgia vem junto de insegurança, frustrações passadas e medo. Isso o deixava mais ansioso, tentando sorrir, mas nada adianta. Ele tentava se recuperar, respirando pesado e profundo, antes de prosseguir. Ele tinha que ter calma agora, mostrar pra sua mestra que evoluiu e que poderia acompanhar e protegê-la, melhor do que a última vez que a viu. Kyo ainda tenta juntar as informações sobre ela e sua filha, tentando ligar os fatos, algo que ainda afeta e muito ele e que o deixa parado, estático.
Suas companheiras veem um jovem moreno, de 1,85m todo atônito e perplexo, respirando pesado e gesticulando em silêncio "não pode ser". Havia algo errado com ele.
Vajra
--Kyo? Está tudo bem ? Nós precisamos seguir a pista ao sul da vila.
"Concentre-se... Ela está solta, isso é bom. Vamos reencontrá-la, ótimo. Escoltá-la, como na missão. Calma."
Olhos determinados, olhava para elas. Expirava o ar.
— Sim, Marah. Cuidado total, pode haver hostis lá. Achando a escolta, formação diamante e saída imediata. LiVi, vá como batedora e vasculhe o local e Marah, comigo.
Então LiVi sai um disparada á frente com sua agilidade-nata, enquanto Marah e Kyo vão lado-a-lado, um protegendo o outro á caminho do sul.
— Seguinte: seremos direto e nos apresentaremos como ninjas de Iwa, com um recado da nova líder, Laori. Não seremos hostis se houver primeiras ameaças, mas fiquem atentas a qualquer indício de ataque. Caso aconteça ficarei na frente como vanguarda e Marah dando apoio cobrindo a retaguarda de LiVi e depois a minha. Enquanto isso, LiVi, você dispara na frente em direção á vila e faz uma varredura em busca da escolta. Vamos segurá-los até que chamemos a atenção dela, mas caso não esteja ali, saiamos direto para a próxima vila, ao lado. Entendido?
Dizia isso enquanto se preparava para a abordagem. Não tinha o por quê de sair invadindo, já que poderia ser taxado de garoto de recado da nova vila da terra.
— Já fique apostas para qualquer ataque. Prontas? Então, vamos!
Saia na frente, correndo á média velocidade em direção ao portão da vila próspera.
Continuar a postar nesse tópico aqui segundo a ordem indicada lá
Mal acabava de lutar por sua vida e já estava num lugar desses, do nada. Mais uma vez fora sugado para outro lugar, mas dessa vez muito mais longe de seus companheiros.
- Mas o quê...
Não conseguia raciocinar direito. Estava tentando recuperar-se dos danos e da adrenalina da luta que acabara em segundos. As últimas coisas que ouviu foram sobre o ninja de Suna ser um "perdedor" e "apodrecer no deserto", um péssimo lugar para alguém tão surrado quanto foi. Ele também explicava algo sobre uma esfera, que pairava a sua frente, do poder que ela tem e o que ela poderia fazer agora. Kyo encarava aquela coisinha flutuante, tentando se concentrar...
Enquanto olhava aquele esfera, a morte dava o objeto para Kyo, que recebia entorpecido por seus pensamentos, enquanto aquele ser saia como sabia fazer, sumindo.
"Essa coisa... pode me levar... pra qualquer... lugar? Calma... Preciso encontrar..."
-... minhas parceiras. Vou ter de voltar para Suna, naquela vila, na área de combate que encontrei eles."
Segurando a esfera, ele tenta imaginar o lugar. Um oásis, uma entrada luxuosa num vilarejo pequeno, enquanto do lado parecia ter uma vila acabada pela fome, com abutres e carcaças e ossos. Era tudo o que tinha, tudo o que sobrou: sua esperança de voltar para sua equipe, e de ver sua mestre uma última vez.
- Vaaaamos... láááá... Aaargh!
????
--Garoto, chegue mais perto. (Em voz fraca como um último suspiro)
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--Garoto, chegue mais perto. (Em voz fraca como um último suspiro)
Uma voz surge, e um homem fraco com uma coroa chamava o jovem ninja, que parecia ter perdido todos os seus companheiros. Kyo se aproximava um tanto furioso, um semblante misturado de dor, dúvida, apreensão e agonia. Ele ouve o que aquele homem tem a dizer, sentido as dores da empreitada passada.
--A mulher que você procura levou os outros ninjas enquanto eu resistia ao ataque, ela é a resposta para tudo. Proteja-a com a sua vida se necessário e não deixem que se esqueçam do que o grande rei Tryndamere fez aqui hoje. Vá para as montanhas do sul, no mais extremo possível ao sul, você vai chegar a uma terra gélida, leve minha coroa e espada de volta ao meu reino e conte minha história ao meu povo. Talvez você encontre suas amigas lá se elas conseguirem completar a jornada. Conclua a tarefa e meu povo lhe recompensará com ouro e outros tesouros.
Com um brilho vermelho saindo de seus olhos o grande rei fechava seus olhos com a vida esvaindo de seu corpo.
Olho da morte (1º Estágio)
Descrição: Artefato retirado diretamente da foice da morte e dada espontaneamente a Kyojin. O olho é capaz de abrir portais para qualquer lugar que o personagem já tenha estado antes. Transporta somente o usuário.
Nota: Não usual em combate.
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--A mulher que você procura levou os outros ninjas enquanto eu resistia ao ataque, ela é a resposta para tudo. Proteja-a com a sua vida se necessário e não deixem que se esqueçam do que o grande rei Tryndamere fez aqui hoje. Vá para as montanhas do sul, no mais extremo possível ao sul, você vai chegar a uma terra gélida, leve minha coroa e espada de volta ao meu reino e conte minha história ao meu povo. Talvez você encontre suas amigas lá se elas conseguirem completar a jornada. Conclua a tarefa e meu povo lhe recompensará com ouro e outros tesouros.
"--A mulher que você procura levou os outros ninjas enquanto eu resistia ao ataque, ela é a resposta para tudo..."
"--Vá para as montanhas do sul... terra gélida..."
"--...leve minha coroa e espada de volta ao meu reino...
"--Talvez você encontre suas amigas lá se elas conseguirem completar a jornada..."
Essas palavras eram absorvidas rapidamente. Aquelas eram todas as coisas que precisava para seguir em frente e buscá-las, mas o seu corpo não deixava. Respirar estava sendo doloroso para ele, o que faz ele verificar instintivamente seus lados e confirma essa realidade com a dor excruciante. Ele sabia que se fosse para lá agora seria suicídio, nesse estado deplorável. Ele precisa de um plano, e rápido.
"Calma... A minha situação é aaa..."
—...aaargh! Precária demais... preciso voltar... recuperar... aaargh! E ir pra lá... tenho pouco tempo...
E assim ele pega a espada amarrando ela nas costas e a coroa no pano que cobre seu abdomem, onde fica sua bandana. Então pega a esfera, com toda a determinação doída que ainda lhe resta e imagina os acampamentos de Iwa, onde Laori estava quando lhe deu a missão. Ele a aperta com força, se agarrando a esperança que tinha, pois era a única coisa intacta que lhe restava.
Kyo acordava em uma tenda com seu tronco envolto em bandagens e suas feridas cobertas por curativos, ele se sentia um pouco melhor e notava a presença de uma mulher loira que corria para fora da tenda e logo em seguida Laori entrava com um semblante preocupado:
Laori
--O que houve com você garoto? Cadê suas amigas? Como chegou até aqui nesse estado?
OFF: Vou trocar minha narração para Primeira Pessoa. Avisando aqui pra não assustar, kek.
- Hummm... Waaaa... aarrgh!
Enquanto bocejava, mais dor sentia. Minha nossa, onde fui...
-...parar?
Olho ao redor. Uma tenda, uma loira saindo, Laori-sama entrando, ou...
—...seria melhor chamá-la de Laori-onesan, heh-aargh!
Minhas costelas... ainda estão doendo, mas dá pra dizer alguma coisa. A kage estava preocupada com os seus com suas perguntas. Tentava levantar dessa cama improvisada e checar meus movimentos, enquanto conto o que aconteceu.
— Minha equipe e eu conseguimos localizar Pan-sens... quer dizer, a escolta. - ele escondia no pigarro e continuava.
— Mas houve um combate com um ser etéreo com uma foice gigante, cujo nomeava-se Morte, contra genin locais...
— Essa foice "sugou" eu e mais um dos ninjas para um lugar estranho e nos obrigou a lutar...
— Fui atacado primeiro por esse ninja de Suna, que usava uma espécie de pó de ferro em suas técnicas, e o derrotei, mas sem antes ter minhas costelas quebradas, ai...
— Depois disso a Morte me levou para o alto de uma montanha gélida e me deu isso... - mostrava pra ela a esfera, pois ela é que mais irá me ajudar agora. —...e desapareceu. Então segui suas instruções e consegui voltar ao primeiro campo de batalha e encontrei um homem que dizia ser rei...
— Disse que minhas companheiras e a Mestre estão em terras gélidas ao extremo sul, e que eu devo voltar ao seu povo com sua espada e coroa, onde elas provavelmente estarão no jornada.
Isso... é muita coisa, mesmo pra ela entender. Então tinha de resumir aquilo mais ainda e ser mais direto agora. Pois bem...
— Tenho como voltar pra lá usando essa esfera e é isso que vou fazer. Equipado e preparado, vou resgatá-las e devolver a espada e a coroa para o povo desse rei e... - olhava a minha volta, tentando localizar esses objetos, enquanto segurava firme a esfera.
— Onde estão, a espada e a coroa? Quanto tempo estou aqui?
Tenho que achar logo essas coisas e encontrar minhas companheiras e a Pan-sensei. Posso estar atrasado para isso, mas sou o único que posso usar essa coisa, e por essas condições, o tempo ruge para mim. Me sinto pronto.
Regeneração Acelerada
Valor Numérico: -1
Descrição: Há alguma coisa em seu corpo que faz seus ferimentos se curarem mais rápido que o normal.
Influência: Seu tempo de ressuscitação é reduzido pela metade (24 horas) & cura dos status torna-se 12h.
Laori
--Parece que vocês encontraram as vilas apocalípticas e parece também que você foi escolhido como avatar do cavaleiro da morte. Isso é te torna perigoso demais, isso é bom pra nossa vila.
--A espada e a coroa estão na minha tenda, elas pertenciam a Tryndamere, O rei bárbaro. Se ele está morto e confiou a coroa a você, provavelmente o povo dele vai lhe aceitar como rei caso você queira reivindicar o trono. Você deve seguir sua jornada atrás de sua antiga mestre, Pan.
Laori dá uma grande gargalhada e responde:
Laori
--Eu sei desde o momento que te vi, você tem o cheiro dos alunos dela. O jeito de andar, de se vestir, de se portar. Eu sei que você sofreu muito nas mãos desse país sujo, mas os tempos ruins já foram garoto, agora você é um ninja de Iwa e eu sou a Tsuchikage. O tempo das injustiças já acabaram, está bem? As médicas vão terminar de te tratar e logo você poderá seguir.
—...ba! Então você sabia de tudo isso? Do maluco da foice, da Pan-sensei? Nossa...
Depois dela revelar que sabia que eu que eu era aluno de sua mãe e reiterava sua autoridade em mim, como ninja de Iwa, o que restava é olha-la, dando um sorriso singelo e aberto. A situação era boa demais para não me libertar um pouco dessas amarras sérias...
— Então vamos seguir juntos nessa, irmãzona, hehe!
Esperava os procedimentos médicos restantes, e logo após o tratamento, iria direto para a tenda dela, onde estarão a espada e a coroa. Depois disso faço as preparações necessárias para ir a terreno gelado, como casacos de pele negra, sandálias especiais pra neve e um sonho: reencontrar minhas companheiras e mestra na vastidão gelada.
--São apenas lendas Kyo, e sobre minha mãe, ela sempre teve uma assinatura muito clara que deixava por onde passava. Você tem essa assinatura.
--Infelizmente não poderei seguir com você nessa jornada, como Tsuchikage eu preciso ficar aqui durante a reconstrução. Preciso que traga minha mãe até aqui garoto, acha que consegue?
Dizia ela conduzindo o garoto até o lado de fora da tenda e indo em direção a uma tenda maior que estava próximo a tenda anterior. Ao longe Kyo já podia ver muitas casas sendo levantada pelos ninjas de terra. Ao entrar na tenda Kyo via que a espada estava amarrada em panos como para disfarçar e uma bolsinha pendia ao lado aonde provavelmente se encontrava a coroa.
Laori
--Pegue e vá quando quiser.
"Mas eu estava me referindo ao todo mesmo... Deixa pra lá, hehe."
Então ela me levava para sua tenda, onde dava pra ver as construções de Iwa já levantadas.
"Incrível..."
E então entramos lá, dentro da tenda da lider, onde estava visível os pertences do rei. Vou até eles e verifico uma última vez, abrindo uma das fitas que enrolavam a espada e abrindo a bolsa onde estava a coroa. Pronto, olhava para ela enquanto pegava a esfera. Colocava em minha cabeça a imagem das montanhas gélidas, a morte me entregando a esfera lá, enquanto levava a esfera pra altura dos meus olhos. Um olhar vem junto das palavras dela, uma das mais impactantes.
"Laori
--...acha que consegue?"
— Eu aguento o tranco.
E então ativava a esfera, fechando a mão, punho em riste, e a certeza de que voltarei com elas.
"...esta é a minha vila? Tenho que ir lá checar."
Então desço num nível moderado, mas ainda firme, em direção á fumaça que eles emitiam.
"Tenho que ser rápido e encontrá-las á tempo!"
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