O desabrochar da Rosa

O desabrochar da Rosa - E os venenosos espinhos da roseira... 15/7/2021, 9:05 am

Desde a última missão eu me sentia menos satisfeito do que o normal com tudo que ocorria. Takuto e Mayubi eram bastante amigáveis, mas como qualquer um nesse mundo bastou contraria-los que me tornei dispensável... Hipócritas. Quanto mais o tempo passa mais me decepciono com isso... E olha que não faz nem 4 anos que virei ninja.

A única coisa que passava pela minha cabeça nesse momento era o fato de que estava tudo errado... Mas no fundo eu tinha um desejo de mudar isso. Só não da forma que pensei... Ou que eu achava que havia pensado...

Flashback
Nimaru
-- Fuyuki você denovo com isso?

Fuyuki
-- Eu queria que você me entendesse...

Nimaru
-- A questão não é que eu te entenda é sim que você se entenda! Você quase entrou numa briga desnecessária por tão pouca coisa...

Fuyuki
-- Okay... Você não quer que eu aja assim? Do jeito que eu sou? Pois bem então não se arrependa depois!

Foi a última vez que vi Nimaru depois que ele virou chunnin... Desde aquele dia eu comecei a ser menos "normal" do que de costume... Comecei a me encobrir... Deixei de sentir emoções visíveis... E meu próprio instinto... Parece até frase de filme né? "Encobrir... Não sentir... Não deixar ninguém saber"... A mas de que merda eu to falando?

Hoje eu peguei as minhas coisas para ir a biblioteca de Otto... É meu dia de folga e eu queria saber mais sobre o clã que pertenço, e quem sabe descobrir como posso aprender mais... Mas não posso deixar isso ser descoberto... Apenas peguei minhas ferramentas por que nunca se pode sair desarmado e eu não gosto de lembrar do fato de que sou um Senju aimda mais quando estou dentro de Otto. Apesar de tudo não tem nada a ver com o fato de Otto fazer pesquisas com Senju, ainda mais por que só fazem isso com os de fora, pelo que eu saiba, mas sim por que por algum motivo isso me faz parecer privilegiado... Mas agora, usar meu " privilégio " pelo "bem maior" é necessário...

O jovem Senju estava animado e determinado a conseguir mais informações acerca de seu clã e, possivelmente sobre si mesmo. Indo até a biblioteca de sua vila, o jovem encontra um ninja, que provavelmente seria o bibliotecário, sentado de maneira despojada em uma cadeira, enquanto olhava para o teto. Procurando um livro sobre a história do clã Senju, sua busca é interrompida por outro ninja, que aparecia ao seu lado depois de uma cortina de fumaça.
-- Olá, O Kage lhe deu mais uma missão. Aqui está - disse ele, enquanto entregava aos Gennin um pergaminho e desaparecia logo em seguida.

Ao que parecia, sua busca teria que esperar.

Missão: Investigação nas montanhas
Descrição: próximo dos limites de Iwa existe uma região montanhosa onde se tem ouvido estranhos sons. Sua missão é investigar sobre o que provoca esses sons e relatá-los aos líderes de Otto, para que decisões posteriores possam ser tomadas.

Aquilo de fato era decepcionante. Já vi que paz com certeza era algo raro até pras mínimas coisas. Mas apesar daquilo uma missão direta do kage era algo inesperado, e além disso eu não estava afim de virar salada. A única coisa que me perturbava era o fato de que eu teria que voltar a Iwa... E provavelmente Takuto e Mayubi já devem ter pedido realocamento de equipe depois da última missão. Bem... Tem coisas que são inevitáveis.

Dei uma lida no pergaminho e encontrei 2 problemas. Minha última missão solo de espionagem havia sido uma merda, e Iwa não era um lugar seguro depois de uma missão falha... Ainda bem que dessa vez eu estava mais preparado mas ainda era arriscado. Enfim. Fazer o que... Eu já estava com meu equipamento mesmo então simplesmente me retirei da Biblioteca de Otto indo para fora da vila, bastante decepcionado mas fui em direção a Iwa.

Um pouco decepcionado, devido a sua última missão. Entristecido, o rapaz caminhava em direção ao local de sua missão, vários pensamentos inundavam sua mente, tornando aquilo tudo ainda mais pesaroso.

A caminhada o levou até o início de grandes montanhas pontiagudas, com formações rochosas bastante fortes e de formas variadas. Ali, olhos grandes admiravam o rapaz Senju, porém, escondidos de sua visão.

Não demorava até que por fim chegasse ao meu destino. Enquanto observava as belas montanhas notava quando estava sendo observado e com um rápido selo de mão e apenas fechava os olhos tentando descobrir de qual direção vinha os olhares fazendo surgirem 6 placas de madeira em volta de mim com 3 pergaminhos invocados em cada uma, todos abertos e virados para fora do círculo.

-- Já parar com a brincadeira queridinho. Eu sei que você está aí.

Dizia pronto para liberar o selo com uma das mãos para disparar disparar senbons com guizos e Kunais com selos explosivos e com a outra para iniciar a técnica do som dos guizos e imobilizar uma possível ameaça

Jutsus:

Itens:

O jovem Senju percebe que estava sendo observado e se prepara da melhor forma possível. Infelizmente, tudo que ele conseguia ouvir era um som. Uma risada. Alta, aguda e bastante irritante. Ela irrompe pelos ouvidos de Fuyuki, causando um incomodo terrível e uma grande dificuldade para se concentrar.

Nesse momento, enquanto tampava os ouvidos para não escutar aquele som tenebroso, Fuyuki se depara com uma criatura não muito mais alta do que ele, com roupas esquisitas e selvagens, mas o detalhes mais importante e tenebroso daquele garoto era seu rosto. Ele usava uma espécie de máscara tribal, em forma de coração, com olhos grandes, amarelos e tão intensos que pareciam que poderiam devorá-lo em um instante.

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Desesperado para escapar daquela situação, Fuyuki começa a correr de forma desesperada sem direção, deixando para trás seus jutsu e defesas. Infelizmente, o som daquela risada o seguia para onde quer que o Senju fosse. Sem perceber, Fuyuki se viu em um mar de escuridão, onde, sem motivos, começou a cair naquela infinitude obscura, ficando desacordado.

Passado algum tempo, Fuyuki abre os olhos e se levanta, vendo rapidamente estar em uma floresta grande e densa. Agora, restava ao Gennin dar um destino para si próprio em meio a tudo aquilo.

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Ao abrir meus olhos, notava o terreno desconhecido. Era decepcionante não saber onde estava e muito menos pra que lado ir. Pelo menos eu estava em uma floresta o que deixava as coisas menos complicadas.

"Eu tenho que começar a aprender Jutsus de localização... "

Pensava comigo enquanto olhava em volta tentando ver se havia alguma saída, pronto pra me defender com uma barreira de madeira se fosse necessário ou pro corpo a corpo mesmo sabendo que poderia estar lidando com algo mais forte.

Jutsus:

Passado aquele momento ímpar. Fuyuki olha ao redor e consegue ver algumas entradas pela floresta, semelhante a túneis, contudo, não consegue ver a saída dos túneis. Agora, resta ao Gennin tomar uma decisão.

Notando tais túneis julgava arriscado adentra-los. Poderia ser uma armadilha e eu sequer sabia onde estava. Rodeava os túneis começando a montar uma plataforma para sair por cima e não me meter em problemas, tomando cuidado para não ser atacado.

Jutsus:

Tentando sair da floresta por cima, Fuyuki logo percebia que a floresta era densa e muito extensa, sendo impossível ter uma noção de direção ou algum ponto de referência, fazendo com que o mesmo andasse sem rumo pelo local.

Olhava para todos os lados notando a forma como estava extremamente perdido e a floresta tão densa e alta que me dificultava mais ainda o serviço.

"Droga... Não dá pra ir pra cima da floresta só com meu chakra... Vou morrer antes de conseguir. Isso que dá não treinar jutsu de rastreio e localização..."

Respirava fundo para me manter calmo e tentava avaliar a situação. Checava se meu corpo tinha algum ematoma ou algum sinal de mal jeito o que poderia me ajudar a ter uma ideia de aproximadamente quanto tempo eu estava ali. Me atentava também a temperatura do local e quanto faltava ainda para escurecer.

"Tenho que começar a selar bastões, escadas e cordas da próxima vez..."

Puxava o chicote que tinha comigo e estalava uma vez no ar para checar o desvio e propagação do som, tal como eco e onde ele se enfraquecia ou desaparecia primeiro. Logo continuava com ele na mão para usar para me defender já que era a arma com a qual eu tinha mais afinidade

Percebendo que não conseguiria sair dali facilmente, Fuyuki desiste de se aventurar na floresta pelo alto e começa a caminhar pelas trilhas da mesma. Cada trilha leva a um local parecido com o anterior. Em um dado momento, Fuyuki começa a ouvir um som que parecia de flauta, bem distante. A sua disposição estavam três caminhos. Todos eles completamente iguais.

Enquanto caminhava procurando uma saída notava aquele som de flauta que me deixava deveras apreensivo. Além de significar que poderia haver um problema por ali. Cogitava ir na direção da flauta mas era arriscado então pegava o caminho onde o barulho da flauta era mais baixo, o que significava(ou pelo menos parecia significar) que não estaria naquela direção.

"Esse lugar está cada vez mais estranho...

Fuyuki começa a seguir pelo caminho oposto ao som. Cada entrada que seguia pela floresta, o som diminuía mais, contudo, não cessava completamente. Mesmo caminhando bastante, parecia que não tinha como sair dali. Agora, ele precisaria de outro plano.

Simplesmente não havia plano. Havia me perdido da minha Vila, do território que eu conhecia, não havia qualquer ponto de referência alí para se localizar. O mais lógico ali seria esperar pela morte ou alguém aparecer. Embora fossem opções que eu não me negaria a tomar ainda havia a opção de continuar andando a procura da saída daquele lugar. Eu me negava a ir em direção ao som e continuaria a faze-lo. Aquele som era perigoso e eu não queria correr riscos. Apenas continuava a procurar.

Ao caminhar em direção contrária ao som Fuyuki percebia que a floresta começava a se mover em certas direções e mudando suas trilhas fazendo com que o gennin andasse em círculos...

Depois de um tempo notando que por mais que andasse sempre acabava voltando pro mesmo lugar começava a ficar aborrecido e bastante impaciente. Já sabia de quem aquilo poderia ser obra. Afinal já deu trabalho fugir daquela coisa feia de risada medonha, agora estava não só sendo obrigado a ficar preso naquele lugar, mas também era obrigado a seguir um maldito barulho que tinha quase certeza que me faria mergulhar em merda.

" Isso só pode ser obra daquela coisa mascarada esquisita... "

-- Puta que pariu... Quer me fuder me beija!

Opa! Pensamento alto. Quando vi já tinha falado. Mas acho que não tinha ninguém pra ouvir mesmo então na ligava muito. Mas já que não tinha muita escolha afinal, comecei a seguir na direção

A medida que o garoto de Otto seguia em direção ao som e a floresta parecia ir se abrindo até estar em apenas uma única estrada. Ao chegar em uma clareira era possível notar que a noite profunda já havia chegado, ao redor da clareira era possível notar que a floresta ficava densa e se fechava em um círculo com uma grande pedra ao meio e um senhor idoso sentado sobre ela...

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A forma como a floresta se movia era de fato estranha. Uma estrada que parecia se encurtar cada vez mais até que notei que sequer teria o que fazer a não ser ficar dando voltas e notou uma grande pedra em minha frente.

"Ué? A quanto tempo isso tá aqui? "

Ficava parado olhando em torno da pedra até que notei o homem de cabelos brancos, vulgo cara que mais parecia um ancião bicentenário de tanta ruga na cara, e até pensei em me esconder em algum lugar, mas a essa altura era provavel que já tinha me visto faz tempo, ou talvez ele mesmo tinha me feito parar ali.

-- Ah... Com licença senhor... Por acaso poderia me dizer onde estou? E bem... Pra que lado fica a saída? Tenho plena certeza de que essa floresta não é nada normal e eu adoraria sair daqui...

????
--Não faça perguntas burras
--É óbvio que isso é uma floresta
--E bem mais óbvio ainda que a única porra de saída é o único caminho que você vê.

O velho dizia sem sequer abrir os olhos...