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Caminharia em direção aquela taverna despencada e adentraria a mesma esperando encontrar ao menos alguém por ali.
Akihito
-- Alguém aí?
As pessoas vêem akihito chegando, mas estavam todos muito focados em sua própria bebida e depressão para darem importância. Todos exceto o taverneiro, que detraz de sua bancada responde com a voz rouca.
*Taverneiro
-- Quer alguma coisa garoto ?
Akihito
-- Apenas informações.
-- Preciso de ajuda para encontrar um lugar.
Digo com um leve sorriso enquanto começava a me aproximar do taverneiro e falava com a voz um pouco mais baixa dessa vez.
Akihito
-- Estou em busca de uma cidadela que fica próxima a Taki.
-- Sabe onde posso encontrá-la?
*Taverneiro
-- Está procurando por encrenca garoto ?
-- Se eu fosse você não me envolvia com essas coisas
-- Dizem que coisas ruins aconteceram naquele lugar...
*Taverneiro
-- Falam também que é caro viajar até lá
O taverneiro faz um sinal com a mão, esfregando o polegar e o indicador como um pedido de dinheiro. O homem da bebida parecia querer rir denovo. O taverneiro continua falando, mas agora virado para o cliente na bancada.
*Taverneiro
-- Mas as pessoas falam coisas demais
-- E bebem demais
-- Já pagar a conta...
-- Isso é outra história...
O homem desfaz o sorriso e se volta para a sua bebida. O taverneiro se vira denovo para akihito.
-- Eu sei cuidar de mim mesmo.
-- Os meios que terei de levar para chegar até lá não me importam agora.
-- Apenas quero saber como chegar até lá.
Me viro para o cliente que estava quase rindo.
Akihito
-- E parece que você sabe algo sobre o lugar onde pretendo ir, não é mesmo?
Me viro para o taverneiro novamente, agora já não estava mais sorrindo.
Akihito
-- Então... Vai me dizer como chego lá?
*Cliente
-- Acho que ele não te entendeu
-- Hehe...
O taverneiro suspira, e faz o gesto com a mão denovo na direção de Akihito.
*Taverneiro
-- Se você tem o dinheiro
-- Então eu te digo
-- Como eu disse, é caro ir pra lá
Akihito
-- Ah... É isso então?
Pergunto enquanto coçava a cabeça com uma das mãos.
Akihito
-- Se coisas ruins acontecem por lá, então por que seria tão caro para ir?
Daria um tempo para o homem me responder e então diria.
Akihito
-- Enfim...
-- Quanto?
-- Uns 6 mil
-- E você não fala nada sobre quem te disse a informação
-- E eu não falo nada também
O homem na mesa se levanta, ainda segurando o caneco que estava com bebida até a metade
*Cliente
-- 5 mil !
-- E eu te levo lá !
O taverneiro fica irritado com o homem alcoolizado.
*Taverneiro
-- Você não chega nem até a esquina
-- Some daqui !
*Cliente
-- Me obrigue !
Os dois estavam começando a ficar em pé de guerra. O resto da clientela continuava indiferente à tudo aquilo.
Akihito
-- Você não parece estar em condições de me levar até lá.
-- Mas mesmo assim parece saber onde fica o lugar.
Respiro fundo após tomar minha decisão.
Akihito
-- Vou aceitar sua proposta.
-- Me leve até lá e depois te darei o dinheiro.
-- E espero que não esteja mentindo para mim.
Dizia para o homem alcoolizado.
-- Há !
-- Beleza !
*Taverneiro
-- Kuh...
-- Péssima escolha...
-- Vocês vão se perder naquela floresta pra sempre
*Cliente
-- Mal perderdor
*Taverneiro
-- Eu ?
-- Heh...
-- Eu não perdi nada
-- A gente sabe muito bem aonde esse dinheiro todo vai parar
O taverneiro aponta para as garrafas de bebida numa prateleira atraz do balcão. A expressão de alegria do bêbado se desfaz e ele volta a ficar irritado com o taverneiro.
*Cliente
-- Ugh...
-- Vamos embora daqui
O taverneiro ri enquanto o homem saia pelas portas já conversando com Akihito.
*Cliente
-- Nós temos que sair pelo leste e... passar pela floresta
-- Até dar a volta pro outro lado da ilha
-- Mas tem que ser com muito muito... cuidado
-- Não dá para deixar os...guardas nos verem !
-- Eles estão pra todo lado !
*Cliente
-- Na-na floresta eu digo...
O homem falava com algumas pausas, provavelmente efeito do álcool. Ele ia andando devagar em direção à leste, onde ficavam os grandes portões para sair da vila. O homem não estava alcoolizado o suficiente para andar torto, mas estava lento..
Akihito
-- O taverneiro disse que aquele lugar é perigoso.
-- Por que?
-- Que tipo de coisas que acontece por lá?
*Cliente
-- Ah...
-- Houve uma invasão lá... há pouco tempo
-- Parece que algum grupo de patifes fez um... estrago na cidadela
-- Roubaram e quebraram de tudo
*Cliente
-- Já teve até... uma guerra por lá uma vez
-- Contra uns nukennins que ficavam do outro lado da... ilha...
-- Isso faz uns anos
Conforme iam mergulhando cada vez mais fundo na floresta densa e escura, mais eles se afastavam e davam a volta na ilha. As raízes bloqueavam totalmente o céu, deixando difícil de enxergar naquela escuridão. Logo Akihito começa a dinstinguir alguns pontos de luz no meio da floresta, parecendo pequenas estrelas embora fosse dia. Eram as luzes da cidade escondida lá no meio
*Cliente
-- É por lá
-- Viu... ? Eu disse que chegava !
O homem continua seguindo na direção da cidadela que estava à frente dos dois.
-- Uma cidade escondida em baixo das raízes de árvore...
-- Interessante.
Dizia fitando aquele lugar enquanto me aproximava cada vez mais, porém continuava fazendo perguntas para o homem.
Akihito
-- Essa invasão que você disse.
-- O que mais você sabe sobre ela?
-- Sabe onde foi parar esse grupo de patifes?
-- Hã...
-- Ouvi dizer que tinha algum...hã... figurão importante de alguma vila no meio deles
-- Eu não sei pra onde foram
-- Chegaram pela água... e saíram pela água...
-- Ninguém veio pra investigar
O homem parece se tocar de alguma coisa.
*Cliente
-- Pfffft !
-- Óbvio que não !
-- Se Taki descobre esse lugar
-- Vai acabar com... tudo !
O homem ri de seu momento de esquecimento. Num volume um tanto mais alto do que deveria.
*Cliente
-- Vê se fica quieto, entendeu ?!
Os dois chegam finalmente na cidadela. O lugar era bem diferente do que a maioria das aldeas e vilas mundo afora.
Cavadas nas raízes gigantes que formavam a floresta estavam casas, que faziam companhia a construções de madeira simples. Pontes conectavam raízes que serviam de moradia ou negócio para os que viviam ali.O lugar não era tão grande, era uma vila bem pequena e sua maior parte não chegava a tocar o chão.
Akihito
-- Como assim?...
-- Por que Taki acabaria com tudo?
-- E o que esse grupo de patifes estavam procurando aqui?
-- Oras, não sabe o que é.... esse lugar ?
*Cliente
-- São patifes, garoto !
-- Todo mundo....aqui !
O homem tropeça para a frente e por pouco não cai no chão. Uma árvore lhe serve de apoio.
*Cliente
-- Opa !
O homem exclama em alto volume e começa a esbravejar.
*Cliente
-- Raízes desgraçadas do @#$%*%$# !
Ele parece ter machucado o pé. E se recosta na madeira para puxar a barra da calça e ver se tinha se ferido, mas não parecia nada sério.
*Cliente
-- Que eu saiba só... roubaram de tudo um pouco
-- Armas, dinheiro, coisas de valor
-- E mataram um punhado de gente
*Cliente
-- Não faço ideia.... de como esse lugar continua tão bem depois disso
-- Deve ter algum anjo da guarda olhando pra cá
-- Só pode
*Cliente
-- Mas e aí ?
-- E o dinheiro ?
-- Nós chegamos...
-- Eu... disse que chegava !
-- Se acalme...
-- Tudo a seu tempo.
-- Ainda vou precisar da sua ajuda aqui.
Dizia para o homem bêbado que parecia que ia cair e desmaiar a qualquer momento.
Akihito
-- Você conhece esse lugar.
-- Me diga...
-- Onde posso conseguir mais informações sobre essa invasão que ocorreu aqui?
-- Quais foram os locais roubados?
-- Vou cobrar extra... hein !
*Cliente
-- Hã...
-- ...
-- Eles levaram dinheiro...
-- E armas...
-- Então...
-- Hmmm...
-- Acho que você devia ver o pessoal do arsenal
-- Ou então... hã... aqueles que organizam os jogos de azar lá em cima (o homem aponta uma área alguns andares acima)
-- Esses demoraram pra... voltar pra cá
-- Perderam cada tostão
Akihito
-- Vamos dar uma olhada por lá então...
Digo e começo a procurar por algo que pudesse me levar até lá em cima, como uma escada por exemplo, caso encontrasse seguiria por ali até que chegasse onde o homem apontou.
Uma saliência numa ríz que fora aumentada de tamanho gráças a muita madeira. Isso formava o piso do local que não tinha paredes, ou teto. Haviam várias mesas dispostas naquele "salão", cada um com alguma atividade diferente. Eram todas jogos de azar, e dinheiro era perdido aos montes para cartas e dados. O local podia quase ser considerado um cassino. Havia bastante gente por lá, todas se concentrando ou se divertindo. Haviam alguns homens que ficavam de pé parados ao redor do salão, pela postura deviam ser seguranças, mas não havia nenhum uniforme para os distinguir.
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