Os ventos da vingança apontavam ao norte, acompanhados das aves que voavam em sua imigração e com o gosto de vingança em suas gotículas de água. O cheiro de sal tomava conta de toda dallol, aquele dia estava sendo insuportável. Os exércitos marchavam em direção à praia que ficava ao extremo norte daquela cidade desértica, e acompanhados do maior imperador que aquela cidade já viu eles seguiam com sangue nos olhos, e com toda sua fúria e vontade de vingança. “Valkarya sucumbira”, “Vida longa a Salazar”, os cidadãos gritavam ao ver a marcha daquele imponente exército, com todo seu poder de fogo e com os melhores guerreiros que todo aquele reino já havia visto. Por último, e ainda mais importante, marchando em seu cavalo negro de armadura dourada, suas cristas reluzentes e com o símbolo de Dallol pendurado em seu lado, o imperador Salazar marchava, com sua cabeça erguida e com seu queixo que nunca abaixava. Seu olhar era de vitória, sem nem ainda ter participado da batalha, seus ombros largados pareciam relaxar, mesmo com toda aquela bagunça. Ele estava confiante, para o mesmo aquela vitória já havia sido decretada, não importava mais nada, para todos naquela cidade Midwest já era de Dallol. “Hail Septimivis”, gritavam com a passagem de seu imperador.

Enquanto isso em Valkarya, atrás de seus grandes muros rochosos o exercito se preparava, suas armas estavam apontadas em direção ao mar, no aguarde de qualquer navio. Seus melhores arqueiros ocupavam a torre de vigia, e mais ao longe da cidade em uma torre com um símbolo estranho em seu extremo centro, um homem encapuzado e com os braços em sua manga, como ao cruza-los, aguardava com um semblante destemido, porem frágil, poderoso, porem inseguro, contraditório, mas com razão. A batalha era eminente e não era eu quem gostaria de entrar no meio, e enfrentar estes dois exércitos, para mim bastava uma bela bebida e uma boa história para contar, irei assistir de longe ao definhando meu arco em meu violino, em busca da nota perfeita para essa batalha.