De um hospital ao Mundo

Re: De um hospital ao Mundo1/4/2018, 11:27 am

Zegro conseguia achar dentro do depósito algumas vassouras. Nelas, ele retirava dois pregos para que usasse e abrisse as algemas dos dois.

Quando terminavam de o fazer, eles ouviam a porta do depósito se abrir. O depósito estava configurado em uma sala de cinco metros por sete de largura. Contudo, haviam estantes cheia de caixas e produtos de limpeza e massagem que impediam-nos de serem vistos no primeiro momento. Zegro e Slink estavam longe da porta quando ela se abriu, porém não podiam ver quem entrou ou quantos eram, assim como não viam onde estavam.

Tinham pouco tempo para fazer algo.

Re: De um hospital ao Mundo1/4/2018, 1:01 pm

Não importa quem acabara de entrar no depósito de limpeza, qualquer pessoa que o fizesse, representaria perigo para Zegro. O último apenas prestou a atenção nos sons dos passos, estava tentando determinar a quantidade de pessoas por meio disso.

Se fosse uma quantidade a se combater, Zegro se manteria escondido até que ouvisse os passos retrocederem aos poucos. Enquanto isso, estaria se movimentando pela calada, por trás das caixas, cada vez mais se aproximando da porta. Para então, quando percebesse que tal pessoa estivesse de costas, tentaria acerta-la desprevenida. Matando-a instantaneamente.

Mas se houvesse outra pessoa no local, Zegro contaria com Slink para surpreender em um ataque sorrateiro, enquanto o primeiro serviria como distração.

Re: De um hospital ao Mundo4/4/2018, 8:41 am

Pelo som, Zegro sabia que eram duas pessoas no depósito. A porta aberta era a única fonte de luz no local. Zegro e Slink, escondidos sorrateiramente, davam a volta pelas prateleiras.

Eles se aproximavam lentamente dos dois, que, por um descuido de Slink, derrubando uma garrafa de alvejante, perceberam a aproximação dos dois.

Os guardas viravam com seus bastões elétricos dando descargas, que iluminavam o local aos poucos. Eles percebiam a presença dos dois, e assim partiam para cima com seus bastões.

Zegro e Slink deviam reagir.

Re: De um hospital ao Mundo4/4/2018, 2:58 pm

Zegro sentiu suas têmporas doerem só de olhar para o jovem ao seu lado. Como tal pessoa poderia ser tão desastrada? Porém, graças a isso, o primeiro viu uma oportunidade aparecer diante de seus olhos.

Ele não poderia dar chances para ser eletrocutado, teria que arranjar um jeito de valorizar a distância e conseguir lidar com a situação com o que tinha no momento. Sendo assim, Zegro olhou para Slink e deu um sinal para ajuda-lo a empurrar as prateleiras em cima dos guardas.

No mesmo momento em que as prateleiras fossem derrubadas, Zegro iria, de imediato, lançar nos homens, todos os produtos químicos que encontrasse pela frente. Mas assim que os produtos estivessem no ar, acima dos mesmos, ele realizaria um corte, com sua picareta, em todas as garrafas, fazendo com que eles se molhem e o chão abaixo deles.

Se conseguisse realizar esta ação com sucesso, usaria sua agilidade para se afastar o mais rápido possível. Porém, quanto a Slink, Zegro mandaria tal usar o bastão de eletricidade no líquido derramado, tentando eletrocutar os guardas.

Re: De um hospital ao Mundo5/4/2018, 8:42 am

Nas prateleiras jogadas sobre os dois homens não haviam garrafas com líquidos, mas sim caixas com panos e rodos de limpeza. O peso era suficiente para segurar um dos guardas embaixo da prateleira, enquanto o outro, por estar mais longe, conseguiu desviar. A luta agora era entre esse e os dois.

O guarda não dava tempo para reação, avançava com o bastão de choque. Zegro girava sua picareta, tentando acertar o bastão por baixo. Forçando a base do mesmo, o homem conseguia defletir o movimento de Zegro, que ao avançar com o bastão acertava-o no peito, atordoando-o com o choque. Zegro caía no chão.

Porém Slink estava mais ligado. Quando o homem acertava Zegro, Slink usava a ponta cega do bastão para acertar o homem no pescoço, girando o bastão em seguida e usando do choque para atordoá-lo. Quando Zegro se recuperava, Slink atordoou o homem que se encontrava debaixo da prateleira.

Podiam pegar um bastão extra agora, mas o que fariam sobre os guardas atordoados?

Re: De um hospital ao Mundo6/4/2018, 8:40 pm

Zegro não se sentiu mal quando a ideia de mata-los passou por sua cabeça. Muito pelo contrário. Ele ficaria feliz em estar livrando o mundo de tamanha escória. Algumas vidas sem valores como aquelas não afetariam sua saúde mental, o que não o impediu de despir os homens e depois usar sua picareta para cortar a garganta de ambos.

Zegro sentiu uma grande frieza cobrir seu coração, como se não pudesse nunca mais sentir sentimentos comuns, ele apenas sentiria o prazer de ver a vida se esvaindo dos olhos de tais pessoas imundas.

Ao se libertar de seus profundos sentimentos e voltar para a realidade, o primeiro decidiu se vestir com a roupa dos guardas e ir em procura das chaves para libertar os outros prisioneiros e causar uma grande rebelião.

Re: De um hospital ao Mundo6/4/2018, 10:55 pm

Slink e Zegro rumavam, vestidos de guardas, pelos corredores. O coração de Zegro nunca se tornou mais agitado do que quando passou por outro guarda em um dos corredores, esse que pareceu desconfiar da idade de Slink, mas logo se distraiu com outro pensamento.

Eles davam em um conjunto de salas em um corredor onde encontravam, na terceira sala de cinco, um quadro com as chaves das celas na parede. Contudo, a sala era também um lounge onde alguns guardas (cinco) descansavam, tomando café e coisas do tipo.

Re: De um hospital ao Mundo8/4/2018, 8:00 pm

Zegro olhou para as chaves e para os guardas, mantendo-se inexpressivo. A quantidade de guardas naquele local não era algo que se pudesse lidar de frente, isso o levou a pensar em um plano de última hora.

Como ele não havia entrado no local anteriormente, o primeiro supôs que os homens não tinham o percebido e nem ao seu parceiro. Sendo assim, Zegro puxou Slink para um canto vazio e o disse para tirar a roupa de guarda. Ele queria usar a identidade de escravo para conseguir as chaves.

Assim que tudo estivesse pronto, Zegro escoltaria Slink até a sala e iria dizer:
-- Este lixo estava livremente perambulando pelos corredores, enquanto isso, o que vocês estavam fazendo?
-- Aconteceu a maior bagunça lá embaixo e um dos nossos foi atingido no rosto por uma picareta, o que vocês estavam fazendo?
-- Ainda assim... acham que é hora para tomar café? - Demonstrava estar muito exaltado com os outros guardas. É claro que seu ódio estava complementando sua atuação.
-- Mais um está faltando na contagem, e ainda por cima, ele é muito perigoso.
-- Quando encontrei esse amiguinho dele, também encontrei o corpo de dois guardas perto do depósito de limpeza.
-- Não sou o chefe de vocês e nem nada do tipo, porém... não sou do tipo que tolera um trabalho mal feito.
-- Me ajudem a procurar o outro fugitivo, enquanto isso, irei escoltar esse espertinho para um lugar devido. - Dizia enquanto caminhava em direção das chaves.

Se os homens caíssem no jogo de Zegro, o mesmo pegaria as chaves e iria na direção oposta dos guardas, para libertar todos os prisioneiros que encontrasse pelo caminho. E se houvesse algum guarda plantando vigia perto das celas, o garoto iria utilizar da mesma estratégia para fazer o homem sair patrulhar.

Re: De um hospital ao Mundo9/4/2018, 5:24 pm

Zegro, com a ajuda de Slink, conseguia as chaves. Por um momento de sorte, os homens nem prestavam atenção ao que Zegro falava, afinal seu tom irritado e sua posição de subordinado em nada ajudavam na moral dos outros guardas.

Zegro e Slink iam até o complexo de celas. Lá, ao observar bem, notavam que o local era protegido por guardas nas entradas. Contudo, eram dois que ficavam lá no momento apenas. Entretanto, Zegro podia notar que portavam rádios.

Um dos guardas via Zegro com Slink se aproximarem.

- Esse aí é no andar de baixo, cela 15.

O que Zegro faria agora, sendo que há guardas observando sua situação?

Re: De um hospital ao Mundo11/4/2018, 7:53 pm

Zegro mantinha uma expressão de desdém enquanto desviava um olhar frio para o guarda.
-- As coisas estão meio agitadas no andar de baixo. - Lançou um olhar de impotência.
-- O outro fugitivo matou dois guardas e está andando livremente por lá.
-- Felizmente, consegui capturar esse daqui.

Zegro tentou persuadir os guardas com suas palavras, agindo o mais natural possível.
-- Eu fui informado sobre a identidade dos dois fugitivos.
-- Os mesmos são: Zegro e Slink.
-- Mesmo sendo apenas recém formados na academia, eles foram responsáveis por eliminar um grupo de ninjas que estavam destruindo vilarejos.
-- Tal grupo era composto por ninjas das mais fortes kekkei genkai...
-- Não vou leva-lo para um lugar que eu sei que será atacado para resgate; sua primeira cela.
-- Inclusive, recomendo alertar alguns guardas para realizarem uma emboscada por lá.

Zegro sabia que havia a chance de eles perceberem o que estava acontecendo a qualquer momento, então não abaixou a guarda por nada. Qualquer sinal de hostilidade vindo dos guardas, o primeiro usaria seu bastão para eletrocutar ambos.

Re: De um hospital ao Mundo12/4/2018, 7:31 pm

Os guardas encaravam Zegro.

- Já recebemos as notícias pelo rádio, não precisamos de pombo correio. Além do mais, quem és tu para sugerir o que devemos ou não fazer?

O guarda não esperava a resposta de Zegro, tomando Slink de sua mão.

- Se não vai fazer, há quem faça. Sua conduta será reportada ao carcereiro chefe, numero sete. - Dizia o guarda, fazendo referência ao número na jaqueta da roupa de Zegro.

Slink estava sendo levado até sua cela. O que Zegro faria?

Re: De um hospital ao Mundo14/4/2018, 6:56 pm

Zegro não estava nem um pouco a fim de abaixar a cabeça para aqueles homens tão facilmente.
-- Vocês tem certeza de que não precisam de um "pombo correio"? - Dizia em um tom irônico.
-- Então, se me dão licença, irei levar o prisioneiro que EU capturei.
-- Este aqui apenas tinha uma boa intenção para com vocês.
-- Mas enfim, voltem à suas atividades. Estou levando ele.

Zegro caminhou na direção dos guardas e fingiu ter intenção de querer recuperar seu amigo, mas, quando na verdade, a intenção seria direcionar a atenção dos guardas para Slink e, em um rápido movimento, usar seu bastão para acertar os rádios dos guardas, tentando cortar a comunicação dos mesmos.

O primeiro estava confiante em suas habilidades físicas. As únicas coisas que o apresentava perigo, eram os bastões dos guardas. Mas sabendo dos métodos de ataques de seus inimigos, era o suficiente para criar diversos padrões de defesa e esquiva em sua mente.

Zegro se afastou depois de tentar quebrar os rádios e manteve seus olhos afiados nos homens, demonstrando foco e cautela. No momento em que fizessem o primeiro movimento, Zegro usaria o bastão, com muita força para rebater de volta os ataques inimigos e criar uma abertura para ataque. Se conseguisse abrir esta brecha, Slink poderia surpreender os homens atacando-os pelas costas.

Re: De um hospital ao Mundo15/4/2018, 9:20 am

O guarda já estava levando Slink para sua cela quando Zegro interrompia-o. O outro guarda, atrás de Slink, empurrava-o.

- O que pensa que está fazendo?

Antes que o guarda pudesse esperar resposta, Zegro desferia um golpe no rádio desse guarda com uma ponta do bastão, esticando a outra e derrubando o rádio do outro guarda com a ponta restante.

Os guardas, agora furiosos, sacavam também suas armas.

Slink soltava de suas falsas algemas, agarrando o guarda que estava levando-o.

O guarda mais perto de Zegro girava seu bastão em uma das mãos, aproximando-se de Zegro. Em um avanço rápido, ele esticava o bastão à frente, acertando Zegro na perna e desferindo um choque, que deixava-o atordoado por uns instantes.

Slink jogava o guarda que segurava em cima do outro, impedindo que avançasse sobre Zegro.