*Yomi
-- Ótimo
-- Matagi está de olho na vila
-- Ela provavelmente consegue se virar
*Mato
-- Kyouko...
-- Está...
-- Procurando...
-- Outros alvos...
*Mato
-- Já temos...
-- Uma localização...
*Yomi
-- Quem ela achou?
*Mato
-- A garota...
*Yomi
-- ...
Yomi fica quieta e olha para outro lado, um silêncio desagradável toma conta da sala por um segundo. Mato tenta voltar ao foco da conversa.
*Mato
-- Mas...
-- Não veremos...
-- Isso ainda...
*Mato
-- Este alvo...
-- Está seguro...
*Mato
-- Talvez...
-- Até demais...
*Yomi
-- Como assim ?
*Mato
-- Precisaremos...
-- De poder...
-- Para alcança-la...
*Mato
-- Vocês dois...
-- Vão atraz...
-- Deste poder...
-- Na casa...
-- Dos antigos...
Mizut aguardava Yomi para partirem.
-- Bom, vamos logo com isso então
-- Teremos uma viagem longa para caramba
*Mato
-- Nem tão longa...
*Mato
-- Mandei...
-- Kyouko...
-- Pra lá...
*Yomi
-- Você mandou a coitada pra lá ?
-- São quilômetros até a mais próxima !
*Mato
-- Precisamos...
-- Poupar tempo...
*Mato
-- Se tivermos...
-- Sucesso...
-- Com estes...
-- Dois alvo...
*Mato
-- Teremos...
-- Semanas...
-- De vantagem...
-- À frente deles...
*Mato
-- E isso...
-- É só...
-- De começo...
*Yomi
-- Tá tá
-- Não fique perdendo tempo
-- Só nos mande de uma vez
Yomi parecia aborrecida com a missão. Mato apenas para de falar, se ajeita em sua cadeira e faz um selo de mão. Ela olha para Mizut nos olhos com um leve sorriso.
*Mato
-- Boa sorte...
Mato fecha os olhos e desmaia na cadeira, Mizut sente sua consciência se esvair também. Novamente vê o túnel azulado o carregar pelo espaço até a luz. Ao se dar por si novamente ele estava sentado sobre a grama no que parecia ser uma densa floresta. Àrvores altas bloqueavam o sol e a grama alta chegava até a cintura. Estava próximo a uma estrada logo atraz que estava deserta, mas que parecia ter sido usada a pouco tempo devido à poeira que pairava no ar.
Um rio devia passar perto dali, dava para ouvir a água, embora não devesse estar tão perto quanto parecia pois não dava para ver nenhuma gota em lugar nenhum.
Ao seu lado estava Kyouko, que ajudava Yomi a se levantar. Ela acena com um sorriso animado no rosto.
*Kyouko
-- Oy! Olá Mizut-kun!
-- Que bom que veio!
*Yomi
-- Aonde nós estamos?
*Kyouko
-- Oy
-- 1 Km da entrada
-- Eu peguei uma carona que me trouxe mais rápido
-- Um pessoal que está levando tecido para Kiri
-- Vocês tem sorte que eu estava por perto quando Mato me chamou
-- Senão iam ter que caminhar um dia inteiro
*Kyouko
-- Infelizmente não vai dar para acompanhar vocês
-- Minha carona está esperando aqui perto e eu ainda tenho trabalho para fazer
-- Só desviei o curso para deixar vocês mais perto
-- Boa sorte
*Yomi
-- Querida
-- Nós não precisamos de sorte
-- Agora vamos Mizut
-- Aqui foi o palco de uma grande batalha um dia
-- Mas agora as árvores cresceram e comera mtudo
-- Inclusive as tumbas daqueles que lutaram aqui
-- Que é o que queremos
-- É melhor você ir na frente pois precisamos do seu rinnegan para encontrar o lugar que procuramos dentro deste mato
Tanukineiri no Jutsu(Técnica de Indução ao Sono)
Descrição: Gaara usa essa técnica para libertar o poder do Shukaku, que é limitado quando seu hospedeiro está acordado. Não se sabe se pode ser usada para induzir outras pessoas ao estado de sonolência.
Causa: Induz o usuário a dormir
Custo: 10 Chakra
Duração: Até o usuário acordar ou ser acordado
Chances de acerto: 100%
Ninpou - Ronri toransupōto no enkei (Arte ninja - Transporte lógico circular)
Descrição: Mato utiliza esta técnica para transportar seus aliados para perto de si ou de outros aliados . O alvo precisa possuir um selo específico gravado em seu corpo para que a técnica funcione. Usando de uma ilusão de alto nível kurama para manipular a realidade e de uma quantidade enorme de chakra o usuário da técnica consegue transportar a pessoa atravez do mundo imaginário do kurama usuário, fazendo o alvo cruzar o espaço real muito mais rapidamente que o normal.
Nota: O usuário precisa estar dormindo para realizar esta técnica
Custo:=/=
Causa:=/=
Duração:=/=
Off: Desculpe o atraso no post, problemas pessoais. Mas acelerei a missão passando a parte de viagem para compensar.
[Quote]Nada Zin, nem esquenta, posta quando puder õ/ ô>
O matagal era difícil de passar. Yomi seguia cortando as plantas que trancassem o caminho com sua foice. Quanto mais avançavam mais forte ficava o som do rio que devia correr em algum lugar por perto. Após um pouco de caminhada Yomi decepa uma massa de folhagens, revelando do outro lado um local magnífico.
*Yomi
-- Aí está o lago
-- E aparentemente o templo também
-- Não sabia que tinham feito tão grande
-- Aqui é o local de descanso de um dos ninjas que participou de uma das maiores (senão a maior) batalha do mundo shinobi
-- Uma batalha que praticamente ninguém conhece
-- É melhor assim, eu acho
Mizut ficava pensando a respeito do que Yomi o conta.
-- Quem é este ninja?
-- E qual o propósito de estarmos aqui?
*Yomi
-- Foi a muito tempo atraz
-- Num momento em que o mundo estava à beira da anarquia
*Yomi
-- Muitos ninjas poderosos disputavam pelo controle ou salvação do mundo
-- Era uma época de heróis
*Yomi
-- Encurtando a história
-- Houve um momento em que todas as forças e ninjas poderosos do mundo decidiram dar um basta e encerrarem tudo num grande combate que decidiria o destino do mundo
-- Haviam kages, sábios, nukennins
-- Todo tipo de pessoa
-- Inclusive, nosso pai esteve lá
*Yomi
-- A luta terminou sem vencedores pois não restou nada
-- Morreram todos
*Yomi
-- Foram erguidos templos e tumbas para aqueles que marcaram a história
-- Mas as covas estão vazias
-- Não restaram corpos para enterrar
-- É uma honraria simbólica
*Yomi
-- A tumba que estamos vindo visitar era a de uma dessas lendas
-- Sabemos que há um artefato de grande poder lá dentro
-- Ela não chegou a lutar no combate final
-- Mas esteve presente em todo processo
*Yomi
-- O que viemos fazer e tomar posse deste artefato, antes que a organização tenha esta chance
-- E usar ele para conseguirmos chegar ao próximo alvo
*Yomi
-- É quase poético o que estamos fazendo
-- Pois acredito que o alvo seja um descendente da própria heroína cuja tumba estamos indo invadir
-- Vamos lá.
*Yomi
-- Esse é o espírito!
Mizut e Yomi seguem até a entrada do templo, a entrada tinha 3 portas diferentes, todas antigas de madeira mofada, com plantas por toda parte, e trancadas. Yomi com um chute abre uma das portas e depois abre as outras duas da mesma forma. Um sopro de vento empoeirado, frio e velho vem dos corredores escuros atingindo os dois no rosto. Yomi espirra e Mizut começa a tossir.
*Yomi
-- Bom... ATCHIM! Temos 3 corredores...
-- ATCHIM! e eu sou alérgica a armadilhas
-- Qual deles você quer?
-- ATCHIM!
Mizut 4 kage bushins e manda irem nos corredores restantes.
Estavam apagadas, provavelmente a anos. Yomi pega uma e acende, fazendo o corredor se iluminar.
As paredes eram de pedra lisa. Muito estava mofado e o chão estava repleto de plantas rasteiras que se infiltraram entre rachaduras. O teto e certos pontos nas paredes gotejavam, fazendo um som incessante de pingar que quebrava o silêncio total do lugar.
Após alguns minutos andando um dos clones do corredor da esquerda é destruído por uma rocha que cai do teto em sua cabeça, o segundo continua bem mas a passagem fica bloqueada pelo rochedo. os outros clones do terceiro corredor estavam bem, mas Yomi e Mizut tem um dilema: o corredor onde estavam se bifurca, dando para dois caminhos diferentes, um para a esquerda, e outro para a direita, descendo por uma escadaria.
Yomi e Mizut após descerem parte das escadarias sentem a terra e as paredes tremerem. Um som alto que lembrava a um rugido ecoa pelas paredes de pedra fazendo pequenas pedrinhas do teto se soltarem e cairem. Após dar um passo para a frente os próximos 5 degraus de escada desabam e Yomi cai, ficando suspensa se segurando com as mãos no primeiro degrau que conseguiu. Abaixo dela estava apenas um grande vazio escuro, as pedras daos degraus que caem demoram vários segundos até atingirem o fundo, o abismo devia ter uns 15 metros de profundidade.
O clone que foi pelo primeiro corredor tem sua passagem liberada após a armadilha da rocha se resetar. O chão se inclina fazendo a rocha deslizar até uma entrada na parede e sumir. Após seguir um pouco ele encontra uma porta de madeira com um aviso escrito em vermelho
Perdei a esperança vós que entrais na tumba proibida
O clone de Yomi da dupla do andar de cima checa a segunda porta. Estava trancada. Ao mesmo tempo a Yomi original com Mizut checa uma porta que havia fechada na sala onde estavam. Também estava trancada.
O clone solitário que havia ido pelo outro corredor tenta abrir a porta com a placa de letras vermelhas.
Um som, um rugido forte ecoa pelos corredores, todos podem ouvir. As paredes tremem e um vento gelado com cheiro de metal sopra apagando todas as tochas acesas. O clone solitário larga a mão da maçaneta e tenta olhar pela fresta aberta da porta.
Todos conseguem acender suas tochas, inclusive o clone da porta com placa. Os ohos brancos na escuridão desaparecem, não havia ninguém dentro da sala. Ele entra com cautela e usa sua tocha para acender outra que havia na parede.
A sala em que possuía uma grande máquina, eram várias engrenagens colocadas em buracos nas paredes junto à canos que se emaranhavam por toda parte .Havia uma alavanca cheia de teias despontando da parede no fim da sala.
Yomi olha para dentro do pedestal com água que havia na sala onde estava com Mizut. O objeto brilhante dentro da água era uma chave.
O clone de Yomi, da duple no outro andar, examina o pedestal na sala onde estava, ele também tinha uma chave.
No andar de cima o clone de Yomi tenta pegar a chave do pedestal. Ela coloca uma kunai na água para tentar puxar a chave mas a kunai é corroída, o líquido era ácido.
Enquanto isso o clone solitário examina a sala onde estava, as paredes de pedra estavam repletas de canos e enrenagens interligados, que passavam por dentro e fora da parede. Era um emaranhado de metal difícil de entender. As engrenages não estavam se movendo mas dava para ouvir água passando nos canos. Tudo parecia culminar na alavanca que estava na parede.
Yomi percebe que arrombar a porta seria inútil e com sua foice quebra o pedestal, fazendo-o cair no chão e virar o ácido pelo piso. Ela pega com as pontas dos dedos(ou garras) a chave pela argola e tenta evitar o ácido. Ela então olha para Mizut e tenta colocar a chave na fechadura da porta.
A chave se vira sozinha.
O clone de Yomi faz o mesmo no outro andar, e a chave também parece destrancar a porta por conta própria.
O clone solitária na sala com máquinas vê as engrenagens começarem a se mover, a sala toda ganha vida e faz sons por todos os cantos.
Ao se abrirem as portas revelam corredores, luzes parecem se acender revelando a aparência das paredes de pedra. Ao fim do corredor onde estavam Mizut e Yomi parecia haver uma curva e um quadro cuja imagem não dava para ver à distância. Mizut escuta uma voz feminina surrurar do outro lado da esquina.
Mizut puxava Yomi e partia em direção a voz. Seu clone seguia adiante também, ambos tomavam cuidado com o acido.
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