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Ouvi atentamente a resposta de Ivan e algo em meu íntimo se atentou. Ele não parecia uma pessoa ruim, apenas amargurada por algo que havia passado. Depois de terminar de comer, tomei um gole de uma boa bebida adocicada e então, fiquei desconcertado com a continuação da conversa.
-- Que pergunta é essa?! - disse, ajeitando meus óculos bem na parte do meio da armação com o dedo médio da mão direita. -- Eu não tenho namoradas. Eu viajo sozinho porque tenho um lugar para chegar. Muitas vezes pessoas atrapalham mais do que ajudam e eu já vi o que essa trapalhada pode custar…
-- Eu sou um artista. Procuro formas de ampliar minha arte e crescer junto com ela.
- Artista? E vai dizer que uma bela Señorita não é uma obra de arte - DIZIA COM UMA CONVIÇÃO DE TIOÃO -
- A não ser que... Será...?
- Namoradinhos - RESPONDE A SI MESMO COM UMA CERTEZA ABSURDA EM SEU OLHAR -
Jogava o corpo para trás com a certeza de ter chega na resposta, e coloca um enorme pedaço de pernil na boca.
Ivan insistia com aquelas tentativas de dizer que eu tinha uma namorada, o que, obviamente, não era verdade. Ajeitei novamente meus óculos e fiquei minha visão em outro cômodo de sua casa.
-- Isso é uma besteira. Eu sou totalmente comprometido com a minha arte…
Depois que algo brotou em minha mente, achei que poderia arriscar uma pergunta um pouco mais direta para ele.
-- Ivan, alguma vez você já foi na vila da chuva? O que pode me dizer sobre ela
Aguardei pela resposta do rapaz, tentando deixá-lo de fora da minha real missão.
Ivan:
- Oh... sim. Muitas vezes.
- Mas faz bastante tempo que não visito aquelas terras.
- Na minha última viagem, eu conheci pessoas poderosas...
- Mas isso faz muito, muito tempo.
- Por que a pergunta?
Após ouvir as palavras de Ivan, eu parei e refleti por alguns minutos sobre tudo o que havia me falado. Se tudo desse certo, eu poderia ter mais do que uma missão concluída. Poderia ganhar conhecimento sobre Kugutsu em níveis muito maiores dos quais eu estava atualmente.
-- Ir para a vila da chuva é o meu propósito neste momento. Essas pessoas poderosas… podem ser cruciais para o que eu busco. Preciso chegar até lá!
Agora, as palavras e objetivos dançavam em minha mente. Não sabia se pensar em um plano naquele momento seria interessante ou se deixar para outro momento pudesse ser o ideal.
- Bom.
- Lhe desejo boa sorte, mas acho que você deveria tomar cuidado.
- Não sei qual o seu atual nível de poder, mas havia inimigos muito poderosos mesmo lá, naquela época.
- Aquele homem com os olhos do velho de seis caminho e o anjo de papel... talvez não esteja nesse nível.
- Mas o que eu sei?! - SORRIA -
(...)
- O quarto de hóspedes já deve estar pronto, pode se recolhe para dormir quando quiser.
- Minha casa, sua casa. Não é o que dizem?!
Ouvi com atenção as palavras de Ivan. Elas pareciam sinceras e, por um breve momento, me perguntei se eu era forte o suficiente para aquela missão. Por fim, deixo minha mente tomar outro destino, enquanto me levanto para ir até o local apontado pelo meu anfitrião: os quartos.
-- Agradeço novamente pela hospitalidade, Ivan. Passarei a noite e minha ideia é voltar a seguir caminho amanhã bem cedo. Boa noite. - disse, me retirando para o meu quarto.
Era a manhã de um novo dia. Eu havia acordado cedo, pois ainda tinha uma longa jornada pela frente. Depois de ajeitar todas as minhas coisas, caminhei em direção a saída do local. Procurei por Ivan, para transmitir a ele meus agradecimentos pela hospitalidade, esperava, em um momento oportuno, dar para ele uma lembrança de minhas habilidades. Uma pequena marionete. Saí dessa forma, seguindo de volta para minha missão.
Depois de uma despedida tranquila, continuei meu vinho em direção a vila da chuva. Enquanto me aproximava cada vez mais da costa e já via o mar crescente, comecei a pensar. Estratégias para conseguir atravessar aquele mar.
Meu plano seria pagar algum barqueiro para me levar em segurança para o outro lado, ou então, me infiltrar em algum barco, de qualquer forma, as duas maneiras me pareciam uma forma segura de seguir com minha missão.
?????:
- Vamos, homens!
- Precisamos levar isso para o País do Fogo.
Após algum tempo de caminhada, finalmente eu chego ao porto, onde observo caixas com destino para o país das ondas, enquanto um homem, que parecia ser o comandante, dizia que o destino seria o país do fogo. Me aproximei do mesmo e logo disse:
-- Com licença, eu preciso chegar a vila da chuva, mas, para isso, necessito de um transporte para cruzar o mar. Será que poderia me ajudar?
?????:
- Aqui não é hotel. Vai precisar trabalhar.
- Ser membro da tripulação do "Asas de Garça".
- Você topa, marujo?
Ouço as palavras do comandante, que me informa que, para que eu pudesse chegar ao meu destino, eu precisaria trabalhar. Prontamente, olho decidido para o homem e respondo:
-- Eu nunca fugi de um bom trabalho. Sou Chikamatsu Tessai. É um prazer - disse, já caminhando para entrar no barco.
Capitão Ruth:
- Então me ajude a carregar essas caixa, criança.
- Eu sou Ruth, Capitão Ruth.
Depois de ouvir as palavras do homem, voltei um pouco e recebi como boas vindas um belo tapa nas costas. Sorri e ajeitei os óculos e meu rosto, em seguida, peguei uma das caixas no chão comas duas mãos e comecei a caminhar, levando-se para o interior do barco.
-- Obrigado pela confiança, capitão Ruth!!
Capitão Ruth:
- A parir de hoje, vocês não serão mais simples senhores.
- Serão marujos, homens do mar.
- Então... marujos...
(PIGARREAVA E MUDAVA A ENTONAÇÃO DA VOZ)
- Preparar para partir!
- Inflem as velas, a todo pano à oeste.
- Hahaha!
- Rápido, suas lesmas de estrume!
Mesmo com os insultos, em todo o convés corria um ar de alegria e o todos pareciam contentes em fazer os trabalhos e animados com a animação do capitão pirata conhecido como Ruth.
Não demorou muito para que todas as caixas fossem colocadas no interior do barco e, logo após isso, zarpamos mar adentro. A sensação de liberdade, com o vento salgado batendo no rosto e o movimento rítmico das ondas era tão tranquilizador que, por breves instantes, esqueci o real motivo de estar ali. Aquilo poderia servir de inspiração para qualquer artista fazer um trabalho digno dos deuses. Aquele era o tipo de trabalho o qual eu ficaria para sempre, se já não tivesse me encontrado na arte ninja e na criação de marionetes.
Continuamos navegando, dessa vez, voltei a realidade e fiquei atento para realizar alguma coisa que o capitão Ruth precisasse.
Marujo:
- Terra à vista!
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