Todos voltamos para casa depois daquele dia,  alguns partiram de lá mesmo atrás de outras aventuras, já eu simplesmente estava cansada  e desanimada, pensativa em tudo o que me ocorreu, passei uns dias em casa ate meu corpo recuperar toda a força que era necessario, meus ferimentos cicatrizarem por completo, a desenvoltura daquela mulher em Kumo era a unica coisa que ainda me incomodava e sentia-me realmente como um fantoche nas mãos de alguém, mas creio que deva ser coisa de minha cabeça e agora talvez não interessava mais... Me levantei da cama quando senti o café da manha pronto, troquei as roupas e fui para a mesa comer, não comi tudo pois estava com pressa.


Terminado, sai de casa com minha mulher, carregando minha arma com a fita em volta de meu pescoço e a lamina pendurada ja que da forma que eu caminhava, não me machucava, diferente do martelo que eu tinha que segurar, ja estava pronta para sair da vila quando olho para trás, para a torre da mal humorada... não sei porque diabos eu tinha que falar com ela, mas era quase uma questão de educação, sabe se precisava de algo para a vila... Um olho novo quem sabe.

Yuuko
- Ah... Amor, vamos ver se ela precisa de algo...
- Depois iremos certo?

Dizia a Tsu sem soltar de sua mão indo ate a torre da Mizukage, não queria promoção nem nada do tipo, apenas ocupar minha mente.

- Aprimorar meu Sharingan. (Pode ser atraves daquela mulher do passeio anterior.)
- Melhorar meu relacionamento com Tsu
- E fazer o que o narrador tiver em mente que possa ser interessante e divertido <3
- Zinos <3 (pode ser longo, não tenho pressa de nada)

>>>>Kabutowari
A espada em si consiste de um machado e um martelo gigante, ligados por uma corda fina de couro, que quando juntas as partes são referidas como "Espada Brusca", que diz ser capaz de quebrar qualquer defesa.O usuário pode alternar entre o machado e o martelo.
Atributos: [+35] Dano; [+10] Resistência

Tsukina e Yuuko saem de casa juntas. Depois de uma guerra intensa ambas precisaram de um tempo para se recuperar. A atmosfera da vila estava bem diferente do habitual. Embora as pessoas parecessem bem e tranquilas a redução no número de ninjas era notável. Ambas caminham pelas ruas da vila e chegam nos portões para sair mas Yuuko para traz, fitando a imponente torre da mizukage. Sua sombra se projetava por cima da rua deixando-a escurecida, como fazia sempre àquela hora do dia embora não tivesse sol hoje. Uma brisa suave soprava na sombra fresca. Por questão de educação a espadachim decide se voltar naquela direção para ver se a líder da vila precisava de seus serviços.
*Tsukina
-- Tá legal...
-- Será que vai ter algo ?
-- Com essa brisa e essa calmaria toda... (Tsukina boceja)
-- Dá até sono de caminhar por aqui
Não pareciam ter guardas na torre. Dava para ver à distância um grupinho se reunindo na frente da porta, pela aparência eram os colegas espadachins.

Você é um Amor <3

Tsu estava com sono, acho que os  dias em casa a amoleceram um pouco, mas em breve ela iria voltar a ter disposição, no caminho da Torre não pude deixar de notar que as ruas que antes eram barulhentas, agora simplesmente estavam calmas, tranquilas e com poucas pessoas, ia levar um tempo, mas iamos nos erguer.

Yuuko
- É a Mizukage... se a conheço, vai pedi só porque a incomodamos. hehe


Dizia com um sorriso para descontrair e ate achava graça disso, mesmo que subir a torre me exigisse uma coragem, coisa que eu ia perder com o tempo... eu acho. Na entrada da torre havia um grupo de Shinobis e ao chegar mais perto percebo que eram outros espadachins como eu... Deveriam estar indo em uma missão a qual meu nivel seria uma piada para eles... Tentaria passar e subir, caso contrario somente esperar que viessem a sair.

O grupo de espadachins que estava na fente da torre entra pela porta. Eram os três que tinham chegado de reforço no fim da batalha da guerra.
Estando mais perto da construção dava para ver a líder da vila lá no alto. Estava sentada no parapeito da janela de sua sala, observando a vila lá de cima.
Os espadachins sobem as escadas e as garotas quando chegam à torre os vêem entrando na sala da Kage lá em cima. Tsukina cutuca Yuuko com o cotovelo sutilmente lhe chamando atenção.
*Tsukina
-- Hey, amor
-- Não olha agora
-- Mas... Seu chefe tá vindo pra cá
Olhando na direção onde Tsukina apontava dava para ver Aô vindo até a torre também. As duas estavam lá dentro, na base escada, enquanto ele estava chegando vindo Dá rua. Tsukina já estava ciente que Yuuko não devia ter o melhor dos relacionamentos com o líder dos espadachins. A atitude dele era bem conhecida na vila toda...
*Tsukina
-- A gente se esconde ?
-- Hihih
Ela fala brincando e com um sorriso.

O grupo que estava a minha frente, sobe primeiro enquanto nos aproximamos, de longe dava para ver a Kage sentada vigiando a vila e todos que por aqui andava, daqui parecia que ela estava bem, é. Eu não sabia explica meu subito interesse nela, seria minha vontade de ser como ela e ve-la como alguém que me inspira?

Yuuko
- Hum?

Tsu me cutuca e aponta para o outro lado, maldita hora que resolvo vir ate aqui, ate parecia um encontro marcado, Aô também estava vindo para a torre, é algo me dizia que nossa lider não estaria de bom humor, me gelo só de pensar em ver aquele olhar dela... Tsu ainda faz uma piadinha, mas não tinha jeito, sou uma de seus membros agora, logo era melhor me acostumar.

Yuuko
- Engraçadinha. Vamos.. quanto mais rapido eu subir e descer, mais rapido eu saio do mesmo ambiente que ele.

Dizia cutucando o nariz de Tsu, mas fato era que estava a ter uma reunião com os espadachins da nevoa, e eu era o peixinho fora D'agua, é... tenho que começar a virar o predador ou seria a presa em breve. Puxei Tsu e subi as escadas.

Retornando pra cá

Yuuko deixa os espadachins partirem da sala da Mizukage. Com Aô atraz deles fazendo uma fumaceira tão grande que parte da vila estava sendo tapada. Lá se ia a calmaria daquele dia tão pacífico pra todo mundo.
A Mizukage fica de pé com os braços cruzados, olhando par aYuuko bem séria.
*Mizukage
-- Não estou no humor de ler mentes hoje...
-- Põe pra fora, qual sua dúvida ?

Não sei se continuava ou simplesmente dava o pé dali, mas ver Aô sair daquele jeito foi como ganhar na loteria! Não tinha como não rir, Mizukage se levanta e estava de braços cruzados, hehe ela ia me matar.

Yuuko
- Quando voltei... disse que fomos atacados e iamos retaliar.
- Retaliamos Kumo inteira! Mas não vi ali um exercito capaz de fazer você quebrar seu braço, perder sua espada e ainda fazer a vila dormir!
- Kumo era forte... mas não tão forte para nos abater a ponto de termos que revidar!!
- Não me importo de lutar pela vila, mas que sejam pelos motivos certos!

Me inclinava na mesa dela com punhos fechados e dentes cerrados, matar pessoas eram um trabalho de qualquer ninja seja esse facil ou não, mas o que eu detestava era ser um fantoche, eu não era uma arma e essa duvida de que matei pessoas que deveriam estar vivas me matava e consumia minha mente aos poucos...

Yuuko
- Diga que realmente teve motivos para ir lá.
- Não gosto de ser usada....
- E já começo a duvidar de sua liderança....
- E não quero...
- Porque?

As ultimas palavras eram em um tom que praticamente nem se ouvia mais, me levantei e apenas esperei a resposta de uma simples pergunta, porque uma guerra onde Kiri tinha e tem uma força muito maior que as montanhas de Kumo... meu olhar era de desanimo e minha cabeça abaixada, é hoje ela ia me matar.

Rank B

Descrição:
Temos recebido notícias de desaparecimentos de carregamentos de uma aldeia na península do país do chá. A mercadarioa é exportada daqui e levada de barco até um porto no país. A partir de lá ela deveria ser levada até a aldeia, mas nos mandaram a notícia que os últimos três envios não chegaram. Depois de averiguar a situação nossos shinobis conseguiram localizar a carga perdida e fazer a entrega. Um acidente em alto mar deixou as embarcações responsáveis pela entrega encalhadas em rochedos próximos da ilha de kiri.  Como esssas três levas foram entregues ao mesmo tempo, o pagamento pelas três também foi feito ao mesmo tempo. O que significa que uma enorme quantia em dinheiro está a caminho da vila.

Objetivos:
Como a quantia é muito grande decidimos mandar uma escolta para garantir que tudo chegue aqui intacto. Você deve viajar até o país do chá e trazer o dinheiro em segurança até a vila.

A Mizukage escuta as palavras de Yuuko em silêncio. Após suas últimas palavras a Kage dá dois passos para a frente, ficando a centímetros de Yuuko. Tsukina tem o impulso de dar um passo para a frente e defender a parceira, mas um olhar da Mizukage é o suficiente para fazê-la parar arrependida.
A Kage se agaixa, ficando com seu rosto frente à frente com o de Yuuko. Seu olhar parecia entrar direto na alma da espadachim.

*Mizukage
-- Você duvida de mim ?






*Mizukage
-- Escuta bem criança
-- Enquanto você diz que Kumo não era forte
-- Eu tenho milhares de cartas na minha mesa
-- Que tive de escrever a cada família e parente de quem não sobreviveu lá
-- Acha mesmo que que aquele combate foi moleza?
-- Pois eles discordam...
*Mizukage
-- E eu não sacrificaria nenhum deles
-- Nenhum !
-- Se não fosse realmente preciso para a vila
*Mizukage
-- Nossa vila só existe ainda porque o atentado deles fracassou
-- A bomba que explodiu na ponte, se tivesse estourado aqui dentro
-- Teria feito a vila inteira em pó
-- Nos tivemos de extender a construção pois um naco da costa do continente foi evaporado junto
*Mizukage
-- Eu enviei um espadachim para investigar a fundo o que aconteceu naquele dia
-- E nós descobrimos que Kumo organizou o atauqe
-- Mas se duvida da palavra de seus próprios aliados
-- Saiba que a própria aliança ajudou nas investigações
*Mizukage
-- Se Kumo não estava pronta para guerra
-- Então não devia ter provocado ela
-- A núvem fez uma grande armação pra nos enganar
-- Tentaram nos atingir sem que ninguém soubesse quem foi
-- Só prova o quão covardes eles eram...
-- Não é à toa que quizeram evitar um combate...
*Mizukage
-- Prefiro retaliar a esperar que o próximo atentado dê certo
-- A vida de todo cidadão dessa vila é responsabilidade minha
-- Inclusive a de vocês duas
-- Eu não posso fraquejar
-- Muito menos ser boazinha
-- Todo mundo aqui depende de mim
-- E se for preciso eu vou ser um tão ruim quanto puder ser...
-- Cada decisão que tomo nessa sala pode significar a morte de muita gente
-- E eu tenho o sangue de cada um deles nas minhas mãos...
-- Não é nada fácil segurar todo esse peso
-- Acha que eu faria tudo isso sem bom motivo ?
-- Está brincando comigo ? -_¬"

*Mizukage
-- Eu também não fiz nenhum discurso à toa naquele dia
-- Nós vivemos isolados do mundo nesta ilha
-- Para sair daqui o único caminho é pela ponte que nos liga ao continente
-- E dá direto em território estranho...
-- Quero que cada pessoa dessa vila possa cruzar aquilo sem ter medo de não conseguir voltar pra casa
-- Quero paz pro meu povo, mesmo que isso signifique sair em guerra
-- Como íamos poder viver tranquilos sabendo que estão tentando nos cortar para fora do mundo ?

*Mizukage
-- Por deus eu juro que ainda vou conseguir conquistar paz para Kiri
-- Nem que seja na base da porrada
-- Eu queria mesmo era o mundo inteiro nessa paz...
-- ...
-- Se fosse tudo uma coisa só... (O tom de voz se torna melancólico)
-- Seria... tão bonito...
-- Ia ser como deus queria...não acha... ?
-- ...
-- E quem sabe eu ia ter um pouco de paz pra mim também..
Ela suspira e esfrega o olho com a mão. Parecia estar muito, muito cansada. Ela era uma pessoa que aguentava muito estresse, como todo mundo já sabia.
*Mizukage
-- Se fosse tudo uma coisa só eu também não ia precisar ter medo de ver essa vila excluída do mundo (Seu tom de voz volta a soar estressado)
-- Se a qualquer momento alguém do outro lado do mar decidir fechar a fronteira
-- Então é o mundo todo que está bloqueado pra gente

A Mizukage fica de pé denovo e se afasta um pouco.
*Mizukage
-- Se eu quizesse eu podia só mandar você ficar quieta pois vocês são minhas ninjas e eu que dou as órdens aqui
-- Se lembre disso antes de ficar reclamando que está sendo usada
-- Você que quiz se tornar uma ninja
-- Bem-vinda ao mundo shinobi
-- Então pare de reclamar e vá fazer seu trabalho ou te jogo da janela agora mesmo -_¬"
-- E com essa fumaça toda ninguém vai ver ou ouvir os seus gritos
-- Agradeça por eu estar de bom humor hoje

Ja era complicado ve-la de longe, de perto meu coração para e minha respiração simplesmente não existia, olhei para seu olho e senti minha alma sendo lida, mas o medo ali começou a parar aos poucos assim que começou a falar e entendo seus motivos para fazer o que fez, é eu era diferente o bastante para poder colocar em duvidas certas coisas, mas tinha uma lider diferente também para me fazer voltar a ter bom senso, vendo ela se afastar eu simplesmente volto a respirar normalmente e ainda achava graça da ameaça de me jogar pela janela.

Yuuko
- Sinto pelo incomodo.
- Obrigada! Não vai se repetir.
- Não precisa caminhar ate a paz sozinha, basta dividir o peso comigo.

Dava um sorriso e saia de lá com a minha missão, junto a Tsu que não devia estar entendo muita coisa, mas meu olhar era diferente agora, uma nova visão foi-me dada sobre esse mundo e agora era apenas seguir, desci as escadas e lá embaixo, olhei para cima.... Peguei a mão de Tsu e juntas seguiríamos para os portões de Kiri.

Yuuko desculpa-se pelo incômodo e agradece à Mizukage oferecendo apoio. A mulher responde com apenas uma frase antes de se virar para retornar à sua janela.
*Mizukage
-- Então basta fazer seu trabalho
Yuuko e Tsukina descem as escadas. A parceira parecia ainda um tanto confusa com o que tinha acontecido. Mas ela notava um ar diferente ao redor da Uchiha. Yuuko olha para cima quando estava ao pé da torre. Contemplando as escadas que subiam em direção à sala da líder. Após sair para o lado de fora ela vê a mulher sentada de lado no parapeito da janela de sua sala no topo da construção , com as costas encostadas na parede.
*Tsukina
-- Eu não sei como você consegue enfrentar ela ainda
-- Uma hora vai nos atirar daquela janela pra valer !
*Tsukina
-- Mas acho que o plano dela é nos matar do coração antes
Yuuko pega a mão de Tsukina para irem em frente. A parceira olha para cima também antes de irem e vê a mizukage descansando lá no alto. Ela acelera o passo, achando que estavam sendo vigiadas.
Ambas andam pela rua que estava toda esfumaçada pelo surto de Aô. A maior parte da fumaça já tinha se dissipado mas um pouco ainda continuava no ambiente. Fazia a vila da névoa parecer mais enevoada.
Ambas vão até os portões para sair da vila. No caminho elas encontravam um rastro de pergaminhos espalhados no chão. Aô estava na rua juntando aquilo tudo que havia deixado cair durante a perseguição.
Ambas as garotas chegam aos portões, onde encontram os dois primeiros guardas que tinham visto naquele dia. Ambos vigiavam o portão enquanto conversavam entre si. Nenhum dos dois parece muito atento ao trabalho, até por quê não parecia ter ninguém indo ou vindo pra vila naquele dia. As coisas continuavam bem pacatas e silenciosas apesar da bagunça dos espadachins.

Tsu faz um breve comentario, tinha esquecido que ela tinha tanto medo quanto eu, mas uma hora ela ia se acostumar, lá de baixo vimos a Kage descansando na janela e era melhor deixa-la assim. A fumaça criada por Aô deixava a vila ainda mais oculta tanto para quem vinha, quanto para quem saia, mas boa parte dela já tinha se dissipado, o bastante para que eu visse pergaminhos no chão, eram as missões dele que haviam rolado por ai. hehe

Yuuko
- Ei tem um senhor de idade catando papel na rua, da para ajudar?

Falava em voz alta já rindo praticamente, não podia perder a chance de implicar com ele nem que se um pouco, ate pensei em ajudar, mas... era o Aô. Chevamos aos portões e víamos os guardas de antes, com mais preguiça que eu só para ressaltar... não eram lá muito atentos, nem sei se precisava ser por agora.

Yuuko
- Ei! Que tal acordarem e ajudar Aô lá atrás?


Sabia que não iam gostar da ordem e não tinham o porque obedecer, mas eu estava no pique e logo era bom que eu aproveitasse tal pique. Deu um passo para fora da vila, mas paro ficando de frente para Tsu.

Yuuko
- Ela não vai nos matar. Se mataria por nós.
- Desde que façamos nossa parte... admiro aquela mulher, agora mais ainda.
- Ela ganhou uma guarda costas que vai ajudar a alcançar seu desejo...

Chego mais perto de Tsu fazendo nossos rostos ficarem rentes um com o outro


Yuuko
- E conto com você para me ajudar.
- Amor...

Seguro seu rosto com ambas as mãos e faço nossos labios se encontrarem em um doce beijo. Pego novamente sua mão e simplesmente saio da vila indo... para o pais do Chá.

Yuuko não resiste à oportunidade de implicar com o espadachim que estava a catar papelada do chão. Não tinha muita gente na rua para ouvir, mas alguns bons samaritanos começam a tirar os pergaminhos da calçada quando ela chama atenção. Aô olha cruzado para a espadachim que com uma atitude imperativa manda os guardas preguiçosos ajudarem também. Eles se erguendo dum susto vão auxiliar também.
Yuuko para de andar ao dar um passo para fora dos portões. Ela se aproxima de Tsukina e segura seu rosto deixando-a corada.Ela parecia querer balbuciar alguma coisa mas ambas acabam se beijando. Ao fim do ato Tsukina sorria feliz.

*Tsukina
-- E pode sempre contar !
-- Faça chuva ou faça... (De repente tudo parecia ficar ao redor)
-- ...sol... ? (Diz ela, olhando para cima)

Uma núvem de fumaça cinzenta logo acima mergulha nas duas as soprando pra frente, indo para longe dos portões e caindo de pé na estrada. Ambas tinham sido defumadas com um cheiro desagradável parecido com cigarro. Tsukina bate as roupas com as mãos pra tirar.

*Tsukina
-- Blergh !
-- Esse aí sim vai matar a gente

As duas tinham em frente uma pequena viagem. Comos empre, passariam pela grande ponte até alcançarem o continente, assim adentrando o território do país do fogo. De lá só precisavam descer, direto para a península e para o país do chá.
O país era um tanto pobre. No caminho até a cidade ambas cruzam por várias pequenas aleias de pescadores, que tiravam seu sustento das praias que cercavam o território inteiro. Nem mesmo a vila do país era muito grande, à julgar pelo que viam dela no horizonte. Kiri sozinha devia ter o dobro do tamanho daquele lugar.

Eu tinha que parar de dar ordens ou teria problemas para obedecer mais tarde, mas realmente achei que iam continuar a dormir. Enfim. Tudo vai bem quando termina bem, ao menos assim deveria ser quando uma fumaça simplesmente atrapalhava um lindo momento entre Tsu e eu nos jogando para frente, parecia que a vila inteira estava fumando w descidiram jogar tudo de uma vez no portão da vila. Como se eu não fosse revidar mais tarde essa fumaça...

Yuuko
- EU TINHA TOMADO BANHO!!

Esbravejava pois precisava de outro agora, pois me sentia um presunto bem defumado.. E Tsu não estava tão feliz também. Não tinha mais nada a nos prender, logo demos sequencia a viagem para a Vila do Chá, passando por uma grande e atravessando boa parte do continente, passando rapidamente pelo pais do fogo e finalmente, chegavamos ate a vila do Chá, sua pisula mais precisamente, que era um tanto... pequena? Tranquila até então, com algumas casas de pescadores pelo meio do caminho a pesca devereia ser a sua principal fonte de alimentação, visto que era tudo cercado por uma infinita praia, me incomodava o modo de viver deles, mas deve ser porque eu era muito espaça...

Yuuko
- Gostaria de viver aqui? Tirando o tamanho...
- É tranquilo.

Perguntava a Tsu enquanto mantinha minha caminhada observando o local.

As duas copntinuam em frente.
*Tsukina
-- Mas nós não vivemos em kiri ?
-- Já estava acostumando com a vila...
-- Parece tudo tão pequeno por aqui
-- E tem cheiro de peixe ! D:

As duas, depois de caminhar mais um pouco, alcançam a vila onde deviam encontrar o objetivo. O lugar era bem menor que a maioria das vilas mas ainda assim parecia ter tudo que precisava ter. A vila estava mais cheia de gente na rua que Kiri estava naquele dia em especifico. Os guardas não chegam nem a pedir identificação.
Mas tinha um problema, e com a missão. Não havia especificação de quem estaria com o dinheiro. Nestes casos normalmente a pessoa fica à espera do ninja no local da missão, mas não parecia ter ninguém na entrada da vila aguardando. Muito menos tinha algum vagão ou coisa parecida estacionada por lá que pudesse ser usada para carregar o dinheiro que vieram buscar.

Dava uma risada ao ouvir as reclamações de Tsu quanto ao cheiro, de fato seria incomodo feder a peixe para sempre... Chegávamos ao ponto inicial da missão, mas tinha um pequeno porém... o pergaminho dizia que uma grande remessa estava sendo trazida ate Kiri... ao meu ver no minimo uma carroça ou algo do tipo... Sacolas grandes quem sabe, mas na vila que era menor ainda e com mais gente que Kiri, só vejo um aglomerado de pessoas entrando e saindo sem ser identificados pelos guardas que estavam na entrada.

Yuuko
- Mas como é que...
- Quem e onde?

Perguntas feitas ao ar pois eu não sabia onde e muito menos a quem procurar e tendo em vista que os guardas estavam mais desatentos que os nossos perguntar seria uma perda de tempo.

Yuuko
- Vamos andar por entre a multidão e deixar as bandanas bem visiveis,
- Quem ou o que estiver nos esperando...
- Deve nos chamar.
- Aproveitamos e vamos ver o que reune essa quantidade de gente.

Pedia para Tsu segurar em meu braço, ja que agora minhas mãos estavam ocupadas, com as armas.

Andávamos pela vila e nada de quem deveria estar nos esperando, acenar, gritar, puxar ou fazer qualquer outra coisa para chamar nossa atenção, já não faltava muito mais para onde andar, visto que atravessamos a vila e chegamos a área de embarque e desembarque, eu acho. De grandes navios, barcos e etc, que estavam ali. O marcava o fim de nossa caminhada assim como o fim da vila e de lá ia voltar, ate algo chamar minha atenção. Um navio com a bandeira de Kiri, andamos em sua direção e vi que havia alguém no lado de fora acenando para nós, ao mesmo tempo outros carregando grandes caixas para seu interior.

Yuuko
- Erm.. prazer. Yuuko e essa é Tsukina.
- Fomos enviadas pela Mizukage e bem...
- O que fazem aqui?

Seria a hora perfeita para dizer que sinto nauseas se andar de barco? Conhecendo aquela louca... eu diria que estava diante de minha missão, o que além de me fazer passar mal antes de subir, ja imaginava o tamanho do trabalho.

*Ninja de Kiri
-- Prazer
-- Eu sou Okabe
-- Nós estamos carregando esse barco para levar algumas cargas para a vila
O ninja se aproxima mais das duas, e fala agora num tom de voz bem baixo.
*Ninja de Kiri
-- Vamos levar junto...
-- Um carregamento de dinheiro
-- São vocês que a Mizukage enviou para fazer nossa escolta ?
Os homens que carregavam o barco não pareciam dar muita bola para a conversa. Estavam ocupados trabalhando, ainda haviam 3 grandes caixotes na pilha do cais para botar lá pra dentro.

Como o imaginado, o trabalho era muito maior que o esperado, proteger um grande navio lotado de armas e dinheiro, nessas horas eu me arrependo de não ter aceitado ir com Yahishe e os demais, mas fazer o que... o homem falava bem baixo para não despertar a curiosidade dos demais, eu não gostava nenhum pouco dessa historia, mas era ajuda-los ou ser arremessada pela janela.

Yuuko
- Sim... viemos aqui para isso.
- Preciso que me diga por onde vamos passar....
- E se teremos problemas grandes.
- E se há armas no barco...

Falava em baixo tom, pois não queria ter surpresas antes de iniciar a missão. Precisava estar ciente do que ia acontecer conosco, a rota de navegação era o que mais me interessava, os perigos do alto mar, por vezes chegam a ser piores que os perigos em terra, se eles pudessem se defender sozinhos já era um peso a menos, mas se não... Então eu teria que estar sempre um passo a frente de tudo.

Yuuko
- O que acha amor?
- Acho que pode ser perigoso para você...

Era bem nitido que eu me preocupava mais com ela do que comigo mesma. Iria esperar as respostas e ter todo o navio carregado e dar uma olhada em volta, só para ter a certeza que iamos sair sem mais problemas